No dia da seleção, Eliz foi até a escola de dança, acompanhada de sua mãe. Ao chegar, se deparou com um grupo de outras quinze meninas que estavam aguardando, todas devidamente uniformizadas e calçando sapatos de dança. O que Eliz não sabia é que todas aquelas crianças já faziam aulas particulares de dança com a professora e por isso já tinham toda a vestimenta e equipamentos necessários para o espetáculo. Eliz não tinha nada disso.
Num primeiro momento, ela se sentiu rejeitada. As meninas olhavam reprovando a falta de roupas e de sapatos adequados. Afinal, o que Eliz queria naquela seleção se nem os sapatos de dança ela tinha? Então, a mãe de Eliz convidou para que ambas fossem embora daquele lugar, para não passar vergonha. Eliz reagiu de imediato e respondeu para sua mãe que NÃO, que queria ficar ali e participar do teste assim mesmo. A professora iniciou a seleção, propondo uma série de passos e coreografias. O teste foi acontecendo até que a professora formou um grupo de seis finalistas. Eliz estava entre elas.
O que esta história nos ensina é que indiferente das ferramentas que você tenha em mãos, o mais importante é não parar. É necessário ir em frente e agir. Conheço pessoas que vivem protelando os seus sonhos, seus objetivos, suas metas, porque ficam esperando uma condição ideal ou o momento perfeito. Esse momento é agora! Por isso, aja. Saia da zona cômoda e , independentemente das ferramentas que tiver em mãos, parta para a ação. Tenho certeza que você conquistará resultados mais rapidamente, fortalecerá a sua autoconfiança e terá uma vida cada vez melhor.
